A economia da Nigéria, rica em petróleo mas há muito marcada por instabilidade política, corrupção e má gestão macroeconômica, atravessa uma reforma substancial, posta em prática pela nova liderança civil do país. Os anteriores governantes militares da Nigéria não foram capazes de diversificar a economia e afastá-la da sobre dependência se um sector petrolífero de capitais intensivos, o qual é responsável por 20% do PIB, 95% das receitas de exportação e cerca de 65% das receitas orçamentais. O sector agrícola, em grande medida de subsistência, não acompanhou o rápido crescimento da população e a Nigéria, em tempos um grande exportador de alimentos, precisa agora de importá-los.
Os recursos minerais incluem o petróleo, o carvão e o estanho. Os produtos agrícolas incluem groundnuts, óleo de palma, cacau, citrinos, milho, sorgo, mandioca, inhames e cana de açúcar.
A Nigéria é local de operação da maioria dos vigaristas da chamada fraude da Nigéria. Estima-se que haja entre 100 000 e 300 000 vigaristas a atuar a partir da Nigéria, embora muitos se encontrem noutros locais do mundo. A frande da Nigéria, também conhecida por "419", o número do código legal nigeriano que trata do assunto, é responsável pela larga maioria das transferências financeiras para a região e desempenha um papel importante na economia de cidades-chave como Lagos. Embora nos últimos anos outros países tenham tido problemas com este tipo de vigarice, a Nigéria permanece no seu centro.
Dados
PIB: US$ 31.600.000.000
Renda per capita: US$ 260
Inflação: 6,9 %
População ativa: 37,7 %
Taxa de desemprego: 4,5 %
Balança comercial: US$ 72.281.000.000
Exportações: US$ 384.603.000.000
Importações: US$ 312.322.000.000
Dívida externa: US$ 29.358.000.000